meditação

 

O que é meditação?


Domar a mente e trazê-la à compreensão da realidade não é um trabalho fácil. Requer um processo lento e gradual de ouvir e ler explicações sobre a natureza das coisas; pensar e analisar cuidadosamente esta informação; e finalmente transformar a mente através da meditação.

A mente pode ser dividida em consciência sensorial — visão, audição, olfato, paladar, tato — e consciência mental. A consciência mental vai desde as nossas experiências mais grosseiras de ódio ou desejo, por exemplo, até o nível mais sutil da calma e claridade completas. Ela inclui nossos processos intelectuais, nossos sentimentos e emoções, nossa memória e nossos sonhos.

A meditação é uma atividade da consciência mental. Ela envolve uma parte da mente observando, analisando e lidando com o resto da mente. A meditação pode tomar várias formas: concentrar-se unidirecionadamente em um objeto (interno), tentar compreender algum problema pessoal, gerar um amor alegre por toda a humanidade, rezar a um objeto de devoção, ou se comunicar com nossa sabedoria interna. Seu objetivo final é despertar um nível muito sutil de consciência e usá-lo para descobrir a realidade, direta e intuitivamente.

Esta consciência direta e intuitiva de como as coisas são é conhecida como a iluminação, e é o resultado final da prática buddhista. O objetivo de alcançá-la — e a força condutora por trás de toda a prática — é para ajudar os outros a alcançá-la também.

Há muitas técnicas de meditação diferentes e muitas coisas com as quais a mente deve se familiarizar. Entretanto, a meditação não é simplesmente um questão de se sentar uma postura específica ou de respirar de um modo específico; é um estado da mente. Apesar dos melhores resultados geralmente virem quando meditamos em um lugar quieto, podemos meditar enquanto estivermos trabalhando, caminhando, andando de ônibus ou cozinhando um jantar. Um meditador realizou a vacuidade quanto estava cortando madeira e um outro atingiu a concentração unidirecionada enquanto estava limpando a sala de seu professor.

Primeiro, aprendemos a desenvolver o estado meditativo da mente na prática formal, sentada, mas uma vez que estejamos bem nisso, podemos ser mais livres e criativos, e podemos gerar este estado mental a qualquer hora, em qualquer situação. Então, a meditação terá se tornado um meio de vida.

A meditação não é uma coisa estrangeira ou inadequada à mente ocidental. Há diferentes métodos praticados em diferentes culturas, mas todos eles compartilham o princípio comum de que a mente simplesmente se torna familiar com vários aspectos de si mesma. E a mente de cada pessoa, oriental ou ocidental, tem os mesmos elementos básicos e experiências básicas, o mesmo problema básico — e também o mesmo potencial.

A meditação não é um espaçamento ou uma fuga. De fato, é ser totalmente honesto com nós mesmos: dar uma boa olhada no que estamos fazendo e trabalhando, para nos tornarmos mais positivos e úteis, para nós e para os outros. Há tanto aspectos positivos quanto negativos na mente. Os aspectos negativos — nossas desordens mentais ou, literalmente, nossas delusões — incluem a inveja, o ódio, o desejo, o orgulho e coisas assim. Elas surgem de nossa compreensão errônea da realidade e do apego habitual ao modo pelo qual vemos as coisas. Através da meditação, podemos reconhecer nossos erros e ajustar nossa mente para pensar e reagir mais realisticamente, mais honestamente.

A metal, final, a iluminação, é a longo prazo. Mas as meditações feitas com esta meta em mente podem e têm enormes benefícios a curto prazo. Assim que a nossa imagem concreta da realidade se suaviza, desenvolvemos uma auto-imagem mais positiva e realista, e assim ficamos mais relaxados e menos ansiosos. Aprendemos a ter menos expectativas irrealistas das pessoas e coisas ao nosso redor, e portanto encontramos menos desapontamento; os relacionamentos melhoram e a vida se torna mais estável e satisfatória.

Mas lembre-se, os hábitos de toda uma vida são teimosos. Já é muito difícil simplesmente tentar lembrar de nosso ódio e inveja, mas muito menos em fazer um esforço de deter a velha tendência familiar de sentir ou analisar suas causas e seus resultados. Transformar a mente é um processo lento e gradual. É uma questão de liberar a nós mesmos, pouco a pouco, dos padrões instintivos e nocivos de se tornar familiar com os hábitos que necessariamente trazem resultados positivos — para nós e para os outros.

Há muitas técnicas de meditação, mas todas podem ser incluídas em duas categorias: estabilizadoras e analíticas.

Meditação estabilizadora

Em geral, este tipo de meditação é usado para desenvolver o que é conhecido como concentração unidirecionada — um pré-requisito para qualquer insight duradouro. O objetivo é concentrar-se sobre um objeto — a respiração, a natureza da própria mente, um conceito, uma imagem visualizada — sem interrupção.

A concentração sem interrupção é o exato oposto do nosso estado comum da mente. Se você se voltar para o seu interior por alguns momentos, perceberá sua mente pulando de uma coisa para outra: um pensamento de algo que você fará depois, um som de fora, um amigo, algo que aconteceu antes, uma sensação física, uma xícara de café. Nunca precisamos dizer para a mente, "Pense!" ou "Sinta!"; ela está sempre ocupada com alguma coisa, apressada, com uma energia própria.

Com essa mente dispersa e descontrolada, há pouca oportunidade de sucesso em qualquer coisa que façamos, seja lembrar um número de telefone, cozinhar uma refeição ou conduzir um trabalho. E certamente, sem uma concentração com sucesso, a meditação não é possível.

A meditação estabilizadora não é fácil, mas é essencial para trazer a mente ao seu controle. Apesar do desenvolvimento da real concentração unidirecionada ser o trabalho dos yogis, não precisamos fazer um retiro nas montanhas para experienciar os benefícios deste tipo de meditação: mesmo no cotidiano da vida urbana, podemos desenvolver uma boa concentração ao fazer, regularmente, dez quinze minutos por dia de meditação estabilizadora — manter a mente focalizada em um único objeto e deixar todos os outros pensamentos irem. Ela traz um senso imediato de espaçosidade e nos permite ver os trabalhos de nossa mente mais claramente, tanto durante a meditação quanto através do resto do dia.

Meditação analítica (vipashyana)

Este tipo de meditação traz ao jogo o pensamento criativo, intelectual, e é crucial para o nosso desenvolvimento: o primeiro passo para obter qualquer insight real é compreender conceitualmente como as coisas são. Esta claridade conceitual se desenvolve na convicção firme que, quando combinada com a meditação estabilizadora, traz o conhecimento direto e intuitivo.

Entretanto, mesmo antes que possamos "ver as coisas como elas são", precisamos primeiro identificar nossos conceitos errôneos. Usando o pensamento claro, penetrante e analítico, desembaraçamos as complexidades de nossas atitudes e padrões de comportamento. Gradualmente, eliminamos aqueles pensamentos, sentimentos e idéias que causam infelicidade para nós e para os outros, e em seu lugar cultivamos pensamentos, sentimentos e idéias que trazem felicidade.

Deste modo, nos familiarizamos com a realidade, por exemplo, da causa e efeito — que nossas experiências presentes são o resultado de nossas ações passadas e são a causa de nossas experiências futuras — ou com o fato de que todas as coisas não têm uma natureza inerente. Podemos meditar ponto a ponto sobre os benefícios da paciência e as desvantagens da raiva, sobre o valor do desenvolvimento da compaixão, sobre a bondade dos outros, etc.

De certo modo, uma sessão de meditação analítica é uma sessão de estudo intensivo. Porém, o nível do pensamento conceitual que podemos alcançar durante estas meditações é mais sutil e portanto mais potente do que nossos pensamentos durante a vida cotidiana. Como nossos sentidos não estão sendo bombardeados pela frenética percepção usual, somos capazes de nos concentrar mais fortemente e de desenvolvermos uma sensibilidade finamente sintonizada com os trabalhos de nossa mente.

As meditações estabilizadora e analítica são complementares e são muitas vezes usadas em uma sessão. Por exemplo, quando fazemos uma meditação sobre a vacuidade, analisamos o objeto (a vacuidade) usando a informação que ouvimos e lemos, assim como os nossos pensamentos, sentimentos e memórias. Em um certo ponto, surge uma experiência intuitiva ou convicção sobre o objeto. Devemos então parar de pensar e focalizar nossa atenção unidirecionadamente sobre a sensação pelo maior tempo possível. Devemos saturar nossa mente com a experiência. Quando o sentimento enfraquece, podemos tanto continuar a analisar ou então concluir a sessão.

Este método de combinar os dois tipos de meditação faz a mente se tornar una com o objeto de meditação, literalmente. Quanto maior for a nossa concentração, mais profundo será o insight. Precisamos repetir este processo, de novo e de novo, com qualquer coisa que queiramos compreender, para que possamos transformar nosso insight com a experiência real.

As meditações estabilizadoras, como as meditações sobre a respiração, serão melhores se alguma análise hábil for usada. Quando sentamos para meditar, devemos começar examinando nosso estado mental e esclarecendo nossa motivação para fazer a prática, e isto envolve o pensamento analítico. Durante a meditação em si, podemos achar que a concentração é particularmente difícil; nesses momentos, é bom analisarmos o problema por alguns momentos e então recolocarmos a mente sobre a respiração; e às vezes é útil verificarmos a mente durante a meditação, para termos certeza de não estarmos sonhando acordados, mas sim fazendo o que deveria estar sendo feito.

 

 

 

Como Meditar

Há muitas maneiras de meditar. Todas elas parecem levar ao mesmo lugar, então escolha uma que serve melhor para você. Aqui descrevo uma meditação clássica que é simples e fácil. Também tentei antecipar a resposta a algumas perguntas.

Mantras:
Um mantra é um som, palavra, ou frase que você repete para si mesmo/a. Poderia ser algo falado, como um canto, ou silenciosamente, como em uma meditação. Muitas pessoas pensam que os melhores mantras são sons que não têm um sentido claro, e que são utilizados como meio de deslocar seus pensamentos usuais e levar sua percepção atenta para dentro. Há muitos mantras que variam desde palavras tiradas do sânscrito hindú até as Escrituras cristãs ( especialmente quando se "reza o rosário", onde a repetição da prece é meditativa). Se você ainda não sabe um bom mantra para ser usado, sugiro que use "hamsa". Este é um mantra natural, e é o som que uma pessoa faz quando respira, com "ram" ( com um "r"mais aspirado, como na palavra "raio") na inalação e "sá" na exalação.

Orientações para a meditação "hamsa"( pronuncia-se "râm-sá", com o som do "r"como em "raio"):

 

  • -Sente-se confortavelmente. Um lugar calmo é preferível, mas não exigido.
  • -Feche seus olhos. Respire naturalmente. Sente-se por um minuto, mais ou
  • menos, antes de começar a pensar no mantra, para permitir que seu coração e sua respiração fiquem mais lentos.
  • -Leve gentilmente sua atenção até sua respiração e comece a pensar no mantra, gentil e facilmente. Apenas deixe ele vir, naturalmente, não forçe as coisas. Pense "râm"quando inalar e "sá"quando exalar. Permite a si mesmo/a ficar absorvido/a nele.
  • -Deixe seus pensamentos e sentimentos irem e virem com distanciamento. Não tente controlá-los de forma alguma. Só preste atenção a eles e quando perceber que não está repetindo o mantra, gentilmente retorne a ele. Não tente forçar-se a pensar no mantra com a exclusão de outros pensamentos. Você pode experimentar um profundo estado de relaxamento mas TUDO BEM se você não chegar a isso.
  • -Medite desta forma por 20 minutos (crianças podem fazê-lo em menos tempo).
  • -Quando terminar, espere alguns minutos para lentamente voltar à consciência normal. Seja gentil consigo/a mesmo/a quando abrir os olhos ou quando se levantar após uma meditação. Não é bom para seu coração ficar na postura ereta depois de permanecer no profundo estado de quietude, que frequentemente é resultado de uma meditação.
  • Nota: Não há problemas em dar uma espiada no relógio para marcar o período da meditação. **Mas não use um despertador com alarme**.

Encontrei as técnicas seguintes depois de me aprofundar na minha experiência. Certamente você também encontrará suas próprias maneiras.
Estas técnicas podem ser secundárias e podem ser omitidas inteiramente ou adicionadas mais tarde:

  • -Mantenha sua espinha dorsal reta, com a cabeça equilibrada na coluna
  • cervical.
  • -Muitas pessoas gostam de rezar ou fazer visualizações depois de meditar,
  • quando ainda estão em um estado alterado. Alguns mestres de meditação se
  • opõem a tais práticas enquanto que outros as estimulam. Sugiro que você
  • sinta o que é melhor para você. Eu as faço.
  • -Como uma preparação "pré-meditação", leve sua atenção ao ato físico de respirar. Respire naturalmente, e, em cada ciclo respiratório, preste atenção a uma parte diferente de seu corpo, atentando às mudanças que ocorrem como resultado da respiração: o aumento e diminuição do peito; o movimento do abdômen; a sensação de entrada e saída do ar nas narinas; você pode sentir algum movimento nos rins? E quanto asua pélvis - você a sente mexer? O que você faz entre as respirações? Há uma pausa? Se você não sente estas coisas, não há com o que se preocupar, apenas as leve em consideração e vá adiante. (Isto serve como uma curta meditação de "centramento" que pode ser feita enquanto espera até um sinal para mudar, ou como um trabalho curto ou uma parada nos estudos).

Durante a meditação seu trabalho é simplesmente ficar atento, nada mais. É hora de conectar-se com sua Fonte interior e deixar ir as coisas e papéis que costumamos desempenhar: trabalho, paternidade/ maternidade, preocupações, responsabilidades. Pode ser que sua meditação seja pacífica ou pode se que ela seja cheia de pensamentos obsessivos. A despeito disso tudo, a meditação diária terá um efeito positivo na sua vida.

Benefícios da meditação:
Os benefícios são únicos para cada pessoa, mas equílibrio psicológico e fisiológico são comuns. Alguns dos benefícios da meditação ocorrem rapidamente e outros advêm depois de muitos meses, então não se desencoraje. Quando meditar:
Eu recomendo que uma pessoa medite duas vezes ao dia. Depois do café-da-manhã e antes do jantar é ideal. ( O sistema digestivo fica mais lento durante a meditação, portanto um estômago cheio pode rsultar em indigestão). Lembre-se, o que quer que ocorra está bem. Não há problemas em cair no sono ou não se sentir relaxado/a. Tudo bem se você rir ou chorar, tudo bem se você entrar ou não em um estado alterado. Tudo bem se o mantra não segue a respiração como sugeri, ou sempre vai embora . O que é importante é que você tenha uma *intenção* de pensar no mantra durante sua meditação. Em poucas palavras, não tente controlá-lo! por 20 minutos, duas vezes vezes ao dia, APENAS SEJA!

Perguntas e comentários:
A pergunta mais comum que me fazem quando ensino alguém a meditar é: "O que você quer dizer com pensar no mantra suave e facilmente"? Minha melhor resposta é uma analogia. Quando você lê, você se esforça para olhar para a página, focalizar a página e as palavras. E você"* tensiona* discernir o significado das palavras. Isto é o bastante, normalmente, e o sentido vem até você sem esforço, ainda que haja *algum* esforço envolvido nisso.
Pensar no mantra é parecido pois você dirige um nível semelhante de esforço (ainda que muito pequeno, ainda assim ele está lá) para pensar no mantra. Você *não* for ccedil;a a si próprio/a , de qualquer modo, a pensar no mantra com a exclusão de todo o resto. Apenas deixe ele vir, e se isso não for o suficiente, então encoraje sua mente a pensar nele com mínimo esforço.

Se você está cansado/a quando medita, talvez durma. A despeito disso, não use a meditação como um auxílio para dormir. Se você tem insônia, apenas medite durante o dia e a insônia provavelmente cuidará de si mesma.

"Sentar confortavelmente"para meditar não significa pernas cruzadas. Se isso é confortável para você, pode meditar nesta posição. Entretanto, sentar com os pés repousados no chão, ereto/a mas confortável em uma cadeira, já é bastante bom. Não se deite.

Eu sugiro que voê releia isto aqui ocasionalmente, pois contém muitas informações.

 

 

 

 

 

Meditar!

Para algumas pessoas meditar significa refletir sobre um determinado assunto. No oriente, meditar é totalmente diferente. Significa entrar em um estado de consciência onde se torna mais fácil compreender a si mesmo.

Um mestre indiano nos explica, mais ou menos, como funciona a meditação:

“Nós conhecemos o mundo exterior de sensações e ações, mas do nosso mundo interior de pensamentos e sentimentos, nós conhecemos muito pouco. O objetivo primário da meditação é que nos tornemos conscientes e que nos familiarizemos com a nossa vida interior. O objetivo final é alcançar a fonte da vida e da consciência.”

Através da meditação nós podemos entrar em contato com o nosso “EU” e compreender aquilo que sentimos, descobrir porque agimos em determinadas situações, porque fugimos daquilo que mais queremos, porque respondemos uma coisa quando, na verdade, queremos dizer outra totalmente o contrário.

A realidade é que boa parte dessa confusão é criada pela mente. Ela é um instrumento de nossa consciência e contém tudo aquilo que pensamos, nossa memória e o lado racional.

Por isso, para nossos leitores, poderem compreender um pouco mais de “si”, daremos algumas dicas de como praticar a meditação.
Embora a prática da meditação seja simples, exige muita disciplina e regularidade.

Dicas para uma prática perfeita de meditação:
1 – Procure um lugar calmo onde você possa sentar-se de maneira confortável e com a coluna ereta, pode ser em uma cadeira ou no chão, mas sempre com as pernas cruzadas. Use roupas leves, que não apertem e o deixe confortável.

2 – Acender um incenso ou colocar uma música calma também ajuda a criar um clima de tranquilidade, mas depois de algum tempo pode ser que você prefira dispensá-los.

3 – Evite praticar quando você estiver com sono ou muito cansado. Isso pode se tornar uma frustração por você não conseguir se concentrar, e pode desanimá-lo em sua meditação diária.

4 – Comece com apenas 10 minutos diários. Coloque um relógio para despertar depois desse tempo, dessa forma sua mente não poderá sabotá-lo, fazendo-o pensar que já se passaram muito mais tempo do que parece.

5 – Não se mova durante esse tempo. O corpo é como se fosse uma garrafa, e a mente a água dentro dela. Mover o recipiente faz com que a água se mova. E o que você quer, nesse momento, é que sua mente permaneça quieta e imóvel.

6 – A atenção deve estar voltada para o objeto da meditação, pode ser a respiração, um símbolo, sem que isso necessite de grandes esforços. Caso você se desperte, recomece sua concentração, suavemente olhando para o objeto escolhido.

7 – não importa o que aconteça, estará bem. Se houver um monte de pensamentos desfilando em sua cabeça, se você sentir vontade de chorar ou de rir, se achar que nunca irá conseguir se concentrar, tudo bem. Apenas continue sentado, e sempre que possível, volte a sua atenção para o objeto escolhido.

Algumas definições de Meditação na internet:

Meditações (em grego Τὰ εἰς ἑαυτόν, Ta eis heautón literalmente "[pensamentos/escritos] endereçados a si mesmo")

O acto de acalmar a mente e estimular a concentração na respiração, tendo por objectivo o relaxamento e o foco em algo específico.Algumas práticas de meditação em yoga se utilizam do corpo para ajudar a focar o pensamento na meditação (concentre-se na sua respiração, no seu corpo, etc..)

A meditação consiste na prática de focar a atenção, freqüentemente formalizada em uma rotina específica. É comumente associada a religiões orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto a humanidade. ...
pt.wikipedia.org/wiki/Meditação


busca alcançar o auto-controle e o controle das relações com o ambiente. Durante a meditação, o pensamento se separa da percepção, fazendo ...

Meditação Transcendental é uma técnica de meditação introduzida em 1958 por Maharishi Mahesh Yogi que envolve o uso mental de sons específicos, com propriedades psicoactivas, chamados mantras.[1] De acordo com Maharishi, a técnica permite que a mente do praticante "transcenda", atingindo um estado de "vigilância tranqüila", sem recurso a concentração ou a pensamento ativo, como sucede em outras técnicas.

 

 

 

 

Quais os benefícios da meditação?

 

A prática regular da meditação proporciona inúmeros efeitos positivos, tanto no nível físico como psíquico ou espiritual. Por isto, aprender a meditar é um dos maiores bens que podemos adquirir. Nada substitui a paciência e a perseverança nesta área. De fato, os estados de consciência atingidos durante a meditação só podem ser apreciados na prática.
No plano físico, a meditação acalma o sistema nervoso e regenera o corpo. A renovação e acumulação de energia interna proporcionam ou mantêm o estado de saúde satisfatório. Se nos esquecemos dos pensamentos negativos e os substituímos por pensamentos elevados, restabelecemos contato com a Fonte Universal gerando harmonia, sendo a meditação uma chave da boa saúde.
Sendo uma técnica ligada à introspecção, a meditação permite compreender a origem, a natureza, o papel e o valor do pensamento. Com a paz e purificação resultante, a meditação favorece a emergência e o desenvolvimento das mais altas faculdades da consciência. O resultado é maior criatividade e habilidade para enfrentar as dificuldades cotidianas.
Meditar é romper com as estruturas habituais de pensamento, é um estado livre de tudo, de todas as preocupações, é acesso à simplicidade original. Porém, o ato de meditar não pode se constituir numa fuga, uma recusa do mundo material. Para ser eficaz, a meditação exige que estejamos integrados à existência e que nos realizemos no serviço altruísta e desinteressado.

 
 
 
 
 

Meditação Angelical

A prática da meditação é de um valor incalculável para todos aqueles que desejam avançar pelo caminho espiritual, pois ao aquietar nossa natureza inferior, nos permite manifestar os níveis superiores do nosso ser, os mesmos que nos comunicam e nos unificam com os planos mais elevados da existência, com os Anjos e com Deus.

O ideal é dispor de um lugar onde ninguém e nada nos incomode, um cantinho sagrado onde nosso espírito possa recolher-se em paz, isolado o máximo possível do mundo exterior.

Na verdadeira meditação , a atividade mental se reduz a níveis mínimos. Trata-se simplesmente de sentar sem fazer nada. É deixar a mente em branco, observando calmamente nossos movimentos, com atenção, mas sem interferir neles. Idéias e imagens virão a nossa mente, e do mesmo modo partirão para deixar lugar a outras. Não devemos nos preocupar com elas, pois a mente é como um espelho. Seu trabalho é refletir imagens, porém nós não somos essas imagens. Tampouco somos a mente. Esta é tão somente um instrumento do qual devemos nos servir. A meditação limpa esse espelho e afina esse instrumento, para que, por intermédio dele, possamos alcançar o mais elevado, possamos chegar à consciência do nosso Ser real, da unidade de todas as coisas, de Deus.

Meditar não é pensar, não é imaginar e não é visualizar. Todas essas atividades são úteis e cumprem uma função insubstituível no caminho espiritual, mas não são consideradas meditações.

Os Anjos conhecem a importância da meditação e por ela estão dispostos a nos ajudar. Os sete tópicos seguintes podem ser utilizados como guias:

1. Adaptar o ambiente. Reduzir a luz, talvez acendendo uma vela e um incenso, se sentimos que ele pode nos ajudar.

2. Sentarmos comodamente. Com as costas eretas, os pés descansando no chão e as mãos colocadas sobre as coxas.

3. Fazer um pedido mental aos Anjos, nosso irmãos mais velhos, para que nos protejam e nos ajudem na meditação que vamos iniciar. Esse pedido não pode ser verbalizado nem mentalmente. Um rápido pensamento será suficiente. Em seguida podemos visualizar os Anjos fazendo, com suas asas, um arco sobre nossa cabeça, envolvendo-nos totalmente, e formando uma verdadeira cadeia protetora sobre nós, pela frente, por trás, pelos lados e por baixo. Ao mesmo tempo, visualizamos os Anjos invocando à Luz que do alto desça até nós.

5. Uma vez estabelecida essa proteção angelical, devemos nos esquecer dela e nos concentrar, por um breve momento, outra vez em nossa respiração. Devemos contar sete ou nove ciclos respiratórios completos. Não é preciso tentar respirar de nenhum modo especial, não devemos fazer nada, apenas deixar que a respiração flua naturalmente.

6. Esse não fazer nada já significa estar meditando. Algumas pessoas obtêm bons resultados quando fixam mentalmente em algum ponto, mas na realidade, não precisamos fixar em absolutamente nada.

7. Quando sentirmos que o tempo se esgotou, voltamos a ficar conscientes do processo respiratório. Em seguida, devemos agradecer mentalmente aos Anjos por sua ajuda e proteção, e, em troca, oferecer-lhes nossa ajuda quando eles desejarem. A seguir moveremos ligeiramente os dedos dos pés, depois os das mãos, para finalmente podermos abrir os olhos dando a sessão por encerrada.

Os Anjos conhecem a importância da meditação e estarão sempre prontos a nos ajudar na sua realização. E aqueles que nos tenham auxiliado e protegido na primeira vez estarão ansiosos por fazê-lo de novo, estabelecendo com isso, entre eles e nós, uma relação muito forte, uma espécie de sociedade ou de espírito de equipe. É a "Fraternidade dos Anjos e dos Homens".